O Centro de Estudos do Oitocentos (CEO) foi fundado em agosto de 2002, quando um grupo de professores se reuniu para estruturá-lo e estabelecer metas e atividades a serem realizadas após a institucionalização do espaço de pesquisa.
Um primeiro Seminário Regional, na Universidade Federal Fluminense, aconteceu com grande sucesso nos dias 22, 23 e 24 de abril de 2003.
Naquele momento, as estruturas dos cursos de graduação e de pós-graduação em História no estado do Rio de Janeiro não ofereciam ambientes adequados à criação de hábitos de trabalho coletivo, nem condições de diálogo permanente entre os professores/pesquisadores que se dedicavam a áreas temáticas comuns em instituições diferentes.
Ao constatarem essa necessidade, professores que atualmente são referência nos estudos sobre o longo século XIX fundaram o Centro de Estudo do Oitocentos (CEO).
Ao quarteto uffiano, formado por Gladys Sabina Ribeiro, Márcia Maria Menendes Motta, Carlos Gabriel Guimarães e Martha Campos Abreu, somaram-se José Murilo de Carvalho, Marcos Bretas, Celeste Zenha Guimarães, Manoel Salgado Guimarães, Álvaro Nascimento, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, Lúcia Maria Paschoal Guimarães e Tânia Maria T. Bessone da Cruz Ferreira, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), assim como Keila Grinberg, da Universidade do Federal do Estado do Rio de Janeiro ( UNIRIO) completam a lista fundacional do Centro de Estudo do Oitocentos (CEO).
A iniciativa logo contou com a adesão de outros colegas de instituições do Rio de Janeiro e de diferentes estados. Gizlene Neder e Hebe Castro, da UFF; Marco Morel e Ricardo Salles, da UERJ; Ivan de Andrade Vellasco e Silvia Maria Jardim Brügger, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ-MG); Alexandre Mansur Barata e Silvana Mota Barbosa, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-MG); Adriana Pereira Campos, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Embora os professores fundadores do CEO mantivessem, com certa regularidade, diálogos e trocas acadêmicas, uma maior sistematização dos resultados de pesquisas feitas nas diferentes instituições envolvidas se apresentou como o principal desafio para a consolidação do centro.
A percepção conjunta de que era preciso construir uma estrutura organizativa passou a fazer parte da essência do CEO. De lá para cá, reunir esforços para criar e ser um espaço institucionalizado para discussões e intercâmbios sobre temas variados constituiu-se como finalidade basilar e constante.